23/11/2006 - 23h58
XKart em
Guaratinguetá
André Argento
Após
muito planejamento e analises, finalmente foi realizada a primeira
etapa do XKart fora do Estado do Rio de Janeiro. Desde o momento
que a idéia foi dada, a assiduidade dos pilotos sempre preocupou
e muito a organização, já que se notava que
alguns participantes não tinham disponibilidade de horários
e até mesmo vontade de rodar mais de quatrocentos quilômetros
para andar de kart.
É verdade
que a organização esperava uma maior presença
(faltaram seis pilotos de um total de quarenta), mas algumas faltas
não tiveram relação com a distância do
kartódromo, e sim problemas de saúde e compromissos
pessoais de cada um. Mesmo assim, para uma primeira etapa fora,
onde não foi possível organizar um transporte ideal,
podemos considerar que a presença foi muito boa.
Como primeira
experiência fora do Rio, à organização
optou pelo Kartódromo de Guaratinguetá, onde a pista
é muito boa, e os karts são equipados com motores
de 9hp. Com essas características, o kartódromo atraiu
a presença antecipada de alguns pilotos bem antes da etapa,
e de outros na véspera, que foram mais cedo para dar aquela
treinada e também matar a curiosidade.
Como a etapa
foi realizada no meio de um feriadão estadual, vários
pilotos optaram por ir antes e ficarem hospedados na região.
Quem foi antes, teve a oportunidade de treinar no sábado
em condições especiais (chuva), que apesar de não
proveitoso para a etapa do dia seguinte, foi sem dúvida uma
experiência muito interessante. A brincadeira foi ótima.
No dia da
etapa (domingo), a organização tentou seguir o planejamento
a risca (treinos de manhã, almoço e corrida no início
da tarde), mas infelizmente, alguns imprevistos aconteceram, fazendo
com que no final do dia fosse sentido um atraso de duas horas. Gerando
com isso um verdadeiro stress em algumas pessoas que não
queriam pegar estrada à noite.
No geral a
etapa foi muito boa e teve a aprovação de grande parte
do grupo. A pista sem dúvida foi o maior atrativo, pois é
algo totalmente diferente do que temos aqui no Rio, mas também
não podemos deixar de citar alguns pontos negativos. De primeira,
os pilotos sentiram muita falta de um placar eletrônico (existente
em todos os kartódromos do Rio onde corremos). Sem ele é
impossível saber o próprio rendimento durante e corrida.
Em segundo, o comum problema dos karts de aluguel, a diferença
de desempenho entre eles.
Apesar da
distância, a organização já está
planejando a volta para o primeiro semestre de 2007, só que
dessa vez, como melhor organização de transporte e
de horário.
Todos
os detalhes das baterias serão publicados na Coluna do Ricardo
RG. Além é claro da charge do Grammas, que mais uma
vez, deve pegar pesado retratando algum fato engraçado da
etapa.
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